Em 1993, a FAMEMA iniciava a sua XXVII turma, e Marília, apesar das várias outras faculdades, ainda tinha ares de cidadezinha do interior.
Me lembro que na Rio Branco tinha o Kaina Naight e o 515, e nós da FAMEMA, bairristas e quase anti-sociais, preferímaos fazer festas em nossas Repúblicas. E nisso a VARANDA era campeã!
Iniciamente éramos o Bozó, Japa, Ramiro e eu, mas depois vieram o Feijão, Guido e Rogério. A casa ficava na São Luiz esquina com a José de Anchieta, em cima do Açougue. Por não termos vizinhos, algumas festas duravam dias... Difícil foi explicar ao Dr. Othon e ao Zigomar as 25 caixas de cervejas vazias empilhadas na cozinha depois de uma destas festas, quando fizeram uma visita surpresa!
Mais tarde, uns alunos da Veterinária resolveram montar um quiosque no meio do pasto, onde escutavam música sertaneja e vendiam cerveja... Esse lugar ficou conhecido como Todo Torto, uma das primeiras megafestas daquela época que durava uma semana! Até comprei uma botina para sair... Aqueles caras do Todo Torto ganharam tanto dinheiro que depois montaram uma boate na avenida Rio Branco chamada Coronel Cachaça!
Mas foi em 1996 que as coisas ficaram mais interessantes na FAMEMA. O Barney assumiu a atlética. A primeira coisa que fez foi desmembrar o DACA e a Atlética. O Bar do DACA virou Bar da Atlética e o JB se incumbiu da arte final. Surgiam as primeiras chopadas... e a Atlética começava a se organizar.
Também acabamos com os jogos de interclasses. A rivalidade entre algumas turmas desunia nossa querida FAMEMA, e para chegar na elite dos jogos, isso era o que menos precisávamos.
Também acabamos com os jogos de interclasses. A rivalidade entre algumas turmas desunia nossa querida FAMEMA, e para chegar na elite dos jogos, isso era o que menos precisávamos.
As festas da Atlética se popularizaram de tal maneira, que de simples "happy hour", passaram a ter a conotação de balada. E nós, Esculápius, quase sempre estávamos lá para animar...
Assim começávamos a sair do nosso isolamento introspectivo para uma participação mais ativa nos eventos sociais universitários da cidade.
Uma vez trouxemos os Raimundos, quando o Rodolfo ainda era vocalista, para tocar em Marília. O Digão subiu no palco e tocou com a bata da Atlética. E depois do show, os caras foram conosco no Alquimia...
Alguns meses mais tarde, lembro-me da primeira Festa a Fantasia, que no início era num Pesque e Pague e depois passou para a EXAMAR. Tinha também a Festa do Buraco Loco, onde o Sorocaba, além de perder a carteira, quase morreu atropelado por dormir de baixo de um carro estacionado... E por que não falar da Festa da Bupivacaína na chácara do Bicudo, onde jamais poderia imaginar que aquela espanhola do intercâmbio um dia se tornaria minha esposa!
E no mesmo rítimo das mega festas, Marília se transformava... e já no final dos anos 90, aquele aspecto de cidadezinha do interior, aparecia nos finais de semana ou no período de férias. Ainda bem que tínhamos o Companhia Natural e o Alquimia...
Não sei se estes lugares ainda existem, e seria muita ingenuidade minha imaginar que a FAMEMA ainda é a mesma daquela época. Não poderia ser a mesma porque nós éramos a FAMEMA daqueles tempos, e hoje somos o que nos propusemos quando fomos estudar naquela cidade, tornamo-nos médicos... maridos e pais!
Assim começávamos a sair do nosso isolamento introspectivo para uma participação mais ativa nos eventos sociais universitários da cidade.
Uma vez trouxemos os Raimundos, quando o Rodolfo ainda era vocalista, para tocar em Marília. O Digão subiu no palco e tocou com a bata da Atlética. E depois do show, os caras foram conosco no Alquimia...
Alguns meses mais tarde, lembro-me da primeira Festa a Fantasia, que no início era num Pesque e Pague e depois passou para a EXAMAR. Tinha também a Festa do Buraco Loco, onde o Sorocaba, além de perder a carteira, quase morreu atropelado por dormir de baixo de um carro estacionado... E por que não falar da Festa da Bupivacaína na chácara do Bicudo, onde jamais poderia imaginar que aquela espanhola do intercâmbio um dia se tornaria minha esposa!
E no mesmo rítimo das mega festas, Marília se transformava... e já no final dos anos 90, aquele aspecto de cidadezinha do interior, aparecia nos finais de semana ou no período de férias. Ainda bem que tínhamos o Companhia Natural e o Alquimia...
Não sei se estes lugares ainda existem, e seria muita ingenuidade minha imaginar que a FAMEMA ainda é a mesma daquela época. Não poderia ser a mesma porque nós éramos a FAMEMA daqueles tempos, e hoje somos o que nos propusemos quando fomos estudar naquela cidade, tornamo-nos médicos... maridos e pais!
Infelizemente o Compania Natural se tornou uma Igreja Evangélica....
ResponderExcluire o Alquimia virou Berlim.....mas é idêntico, com os mesmos loucos de sempre....
rsss
Uma pequena correção,todo torto era uma coisa é coronel cachaça outra,o Theo do coronel vai fazer ainda este ano uma festa em comemoração ao coronel cachaça,festa a fantasia era a fancanela👍👍👍👍
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu Deus ..quantas recordaçoes me vieram a memoria agora . Eu cursava ultimo ano de farmacia na Unimar em.1996 . Muito bom ler sua postagem .
ResponderExcluirmeu paiii.. eu era adolescente, mas fui muito no coronel, shows do todo torto!!! que época!
ResponderExcluir