Escrever sobre a FAMEMA daquela época, e não falar sobre o Tonico, é o mesmo que cometer uma injustiça.
Tonico era nosso mascote. Um cachorrinho branco de rabo cortado e que mancava da pata traseira esquerda.
Diz a lenda que quando ainda era filhote, fora atropelado por um carro, e algum Kapeta sentimental o pegou para criar.
Nunca vi cachorrinho mais esperto. Tinha passagem livre por toda faculdade, inclusive às salas de aula... e sabia que o único local que não podia entrar era o hospital.
Toda Marília o conhecia! Estava sempre com um lenço amarrado no pescoço. Era o macho alfa de toda cachorrada das redondezas. Apesar de pequeno e manquitola, até o Bud (rottweiler do Barnão), o respeitava.
Morava a maior parte do tempo na casa do Naniko, mas também gostava de ir em casa ensinar boas maneiras ao Bandite.
Contudo, o tempo passava também para o nosso amiguinho, e a pata que coxeava, acabou desenvolvendo um tumor, tendo que ser amputada na raiz. Mesmo assim, o Tonicão não desistiu! Recuperou-se rápido, e com 3 patas apenas, ainda era o rei do pedaço...
A primeira vez que ví o Tonico triste foi quando o Naniko se formou. Não comia, emagreceu, quase não latia... Mas também o ví transbordando de felicidade quando depois de alguns meses o Naniko voltou para fazer uma visita.
Uma vez me lembro de pegar o Bandite, a Skol e o Tonico para nadar no lago da Unimar. Mas o Tonico já não se divertia como os mais novos... Ficava observando o Bandite ir até o meio do lago e voltar inúmeras vezes, e parecia que se cansava só de olhar.
Nos últimos dias ele quase não andava. Dava impressão que a única coisa que fazia era recordar os tempos de juventude.
Não sei exatamento com quantos anos o Tonico morreu. Mas me recordo de enterrá-lo em frente ao laboratória de anatomia.
Olá Aprilli.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente Blog.
Saudades imensas destes tempos.
grande idéia a sua.
abração
É de deixar os olhos marejados!Saudades do Tonikão! Outro igual a esse vai ser difícil aparecer! Abç a todos!
ResponderExcluirAqui e' o Barney, porque tem gente que não sabe meu nome,acho que ate' eu esquci durante a faculdade
ResponderExcluirPo bidias so' não choro porque homem não chora, hehe.
O aperto no peito e' enorme!
Muito bom registrar essas historias, e o mais legal que sao assim mesmo que estao gravadas na minha mente.
O Tonico neto ta aqui em casa, ta velhinho. A Skol acho que ja' morreu, estava em Rio preto com a familia do Jucao.
Pô Barnão... não sabe como lembro daquela época com saudade... um forte abraço!
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