quarta-feira, 18 de maio de 2011

Última Intermed

Após a seletiva feita pelo Tamura, na primeira semana de aula, passei a integrar a equipe de atletismo da FAMEMA. Treinava os 100 m rasos e salto em distância. Na época, lembro-me do Queima (da XXVI) e do Serginho (da XXIII), mas as estrelas do atletismo eram a Vanessa e a Janaína, ambas da XXVI.

Depois entram o JB, Du e Carlos, que também corriam os 100 m, e o meu medo era perder a vaga para um dos três.

Essa rivalidade trouxe boas consequências... a equipe de revezamento 4 x 100 m , ficou de dar inveja na Paulista e Pinheiros!

Lembro-me de derrotarmos a Paulista em Itu, conquistando o 1º lugar no revezamento. Além do 2º lugar no geral, subindo definitivamente para intermedona! Nessa mesma intermed ainda, consegui o 1º lugar no salto em distância, saltando 6,3 m.

Na minha última intermed, não me lembro se foi em Santa Rita ou Pirassununga, só sei que tinha chovido. A pista de carvão estava pesada. Colocamos aqueles pregos de 2,5 cm nas sapatilhas. Não me sentia confortável no bloco de largada, mas mesmo assim me classifiquei para final com 11,6 s.

Por motivos pessoais, o JB não quis integrar o revezamento 4 x 100 m, então tivemos que improvisar a equipe com nosso tenista e presidente da atlética, Matheus.

Na final dos 100 m, paguei caro por patinar na largada, amargando apenas o 3º lugar. Perdi para o irmão do Queima, que fazia Botucatu, e um cara da Paulista.

O desfalque do JB na final do 4 x 100 m, premiou-nos com um mísero 4º lugar.

Quando comecei a treinar, achava que o legal era competir. Mas depois de conseguir a primeira medalha dourada, percebi que não existe sensação mais prazerosa.

Por um bom tempo culpei o JB e a chuva, pelo fiasco do último ano. Hoje, mais maduro e consciente, entendo que ninguém teve culpa de nada, e aquela derrota, foi na realidade mais uma lição. Entendi, que na vida nem sempre se ganha... o importante, é sempre fazer o melhor!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Brincadeira sem graça



Neste último fim de semana, reencontrei alguns Kapetas no aniversário da Paola. Lembramos de quando decidimos pregar uma peça na Débora.

Caixa d´Água era um Kapeta, de cabeça avantajada e inteligentíssimo. Como todo cara muito inteligente, tinha lá suas esquisitisses!

Numa festa na Varanda, ele apareceu com uma arma de brinquedo, que imitava uma semi-automática. Bozó, Sorocaba e Japonês tiveram a "brilhante" idéia.

Inventaram uma história para Débora, que o Caixa era apaixonado por ela. E durante a primeira hora de festa, o Caixa isolou-se de todos, esboçando cara de psicopata. Nesta época, nem sonhávamos que o psicopata da XXVII, era o Catarro!

Enquanto isso, falávamos para Débora, medir as palavras ao falar com nosso amigo cabeçudo. Aos poucos, ela foi demonstrando sua preocupação e medo.

No auge da festa, o Caixa d´Água abriu seu coração para nossa amiga. Como era de se esperar, Débora o rechaçou, e imediatamente, o Caixa sacou o seu brinquedo, dizendo aos berros - "Débora querida, se você não pode ser minha, não será de mais ninguém!".

Aquela brincadeira, gerou pânico em todos, arrancando risos somente de quem sabia da brincadeira! Ao ver a reação da Débora, percebi que tínhamos passado dos limites...

Relembrando estas histórias, não é difícil entender, porque depois de 3 anos trabalhando para gente, a Marineusa teve um surto esquisofrênico!